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quarta-feira, 25 de março de 2015

Hoje tem o show Roda do Sincopado

Músico Reginaldo Viana apresenta o show Roda do Sincopado/Foto: divulgação 
Os músicos Alessandra Karyny, Gigi Furtado, Lea Shock Silveira, Mariza Black, Adelbert Carneiro, Davi Amorim, Heraldo Santos e Márcio Jardim são os convidados especiais do cantor e compositor paraense Reginaldo Viana que apresenta o show “Roda do Sincopado”, hoje (25), às 20 horas, no Teatro Gasômetro (Parque da Residência).

Na apresentação, o músico vai mostrar para o público o seu mais novo projeto (o CD Roda do Sincopado) que busca resgatar as rodas de Carimbó, rodas de samba, samba de roda, roda de capoeira, roda de choro, ciranda de roda, roda de poetas, entre outras características da música popular.

O evento pretende valorizar e fortalecer a cultura popular, trazendo elementos característicos em torno de rodas de música, além de apresentar componentes que reflitam este simbolismo por meio de cenários com fotografias, danças circulares, dança sobre rodas (cadeirantes). A produção do show é fruto do trabalho da publicitária e produtora cultural Adriana Camarão.

No projeto “Roda de Sincopado” – realizado em parceria com os renomados percussionistas paraenses Márcio Jardim e Heraldo Santos – o diferencial é a direção artística que tem como raiz a percussão. As guias de gravações do CD “Roda do Sincopado”, já iniciam com a percussão, ao invés de começar com instrumentos harmônicos.

A ideia do CD é fazer o público extravasar, sacudir, vibrar. “Eu quero com o ‘Roda do Sincopado’, trabalhar coisas que são populares. Quando eu penso em algo sincopado, que na leitura técnica musical significa tudo àquilo que é ritmado, o que é quebrado, tudo aquilo que nos faz balançar, que movimenta o nosso corpo”, explica o músico, remetendo de onde vem o nome do novo projeto.


Serviço:

Show “Roda do Sincopado”

Data: 25 de março (quarta-feira)

Horário: 20 horas

Local: Teatro Gasômetro (Parque da Residência - Avenida Magalhães Barata, 830)

Informações: (91) 981357458

Ingressos: R$ 15,00 (meia para estudantes)

segunda-feira, 2 de março de 2015

Cabanagem é revivida no Margarida Schiwazzappa

Foto: Irlene Rocha 
Foi a partir de uma pesquisa para a conclusão de um curso que nasceu a obra teatral "Cabanos, Uma viagem no tempo". "O espetáculo é encenado já há dez anos e surgiu como conclusão do curso de teatro que ministrei aos alunos matriculados na disciplina de interpretação. A pesquisa se deu através da visitação em museus e estudos de livros e documentos que relatam a Cabanagem em nosso estado", conta Fernando Matos, que é o roteirista e diretor geral da peça que foi apresentada no último dia 1º de março, às 19h30, no teatro Margarida Schiwazzappa - Centur.

O espetáculo conta com um pequeno trecho do livro “A Ameaça”, uma homenagem ao escritor paraense Marco Antônio de Oliveira. A obra mistura fatos históricos com ficção romancista, como as cenas dos momentos vividos pelos personagens Miguel Aranha e Elizabeth, filha do então governador Bernardo Lobo de Souza. Durante os 60 minutos de encenação, o público vai se emocionar com interpretações de fatos reais, incrementados com pitadas de fantasias.

Para o grupo Encenação, a Cabanagem foi o fato mais importante, tanto do ponto de vista histórico, econômico, como político e social, que aconteceu na Amazônia no período imperial. "O referido espetáculo aborda justamente a tomada do Palácio do governo pelos líderes cabanos Angelim e Vinagre, após a morte do Cônego Batista Campos, quando por ocasião dos desmandos do governador Bernardo Lobo de Souza e as atrocidades do Coronel José Joaquim da Silva Santiago. Isso tudo mesmo depois do Brasil já se ter tornado independente politicamente de Portugal", esclarece Fernando.

O diretor explica ainda que para a primeira montagem, o elenco foi preparado com os alunos do curso de teatro do Serviço Social da Indústria (SESI) e complementado com alguns atores do Grupo Encenação. Após a saída de alguns atores do elenco, foram realizadas audições para completar os personagens. "Para essa montagem de agora, o procedimento foi o mesmo: audições. Escolhemos os atores de acordo com o perfil do personagem o que, para mim, é necessário para a composição dos protagonistas que norteiam a história", revela Fernando Matos.

Para adaptar a linguagem ao sotaque e ao vocabulário da época em que a peça retrata foram realizadas pesquisas e treinamentos. "Muito laboratório, pesquisa em filmes e séries de televisão e cinema, consultas a livros da época. Tudo tinha que estar de acordo com a necessidade da obra", completa o diretor geral. São quase 30 pessoas envolvidas para realizar o espetáculo entre atores e equipe técnica.
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