A banalização que a mídia faz desse problema tão grave, sem ter o cuidado de informar com qualidade e orientar quais as medidas legais que as vítimas desse crime devem fazer, aproveitando-se apenas do fato em si, é preocupante.
Temos que cuidar das nossas crianças e adolescentes. Discutir medidas, tentar encontrar formas eficientes de amenizar esse grave crime.
Aqui vão algumas dicas para pais e educadores extraídas do site www.virtualpsy.org e dados estatísticos de onde estão a maioria dos agressores sexuais.
DICAS DE COMO PREVENIR AS NOSSAS CRIANÇAS DE ABUSO SEXUAL:
- Dizer às crianças que "se alguém tentar tocar-lhes o corpo e fazer coisas que a façam sentir desconfortável, afaste-se da pessoa e conte em seguida o que aconteceu."
- Ensinar às crianças que o respeito aos maiores não quer dizer que têm que obedecer cegamente aos adultos e às figuras de autoridade. Por exemplo, dizer que não têm que fazer tudo o que os professores, médicos ou outros cuidadores mandarem fazer, enfatizando a rejeição daquilo que não as façam sentir-se bem.
- Ensinar a criança a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos.
- Advertir as crianças para nunca aceitarem convites de quem não conhecem.
- A atenta supervisão da criança é a melhor proteção contra o abuso sexual pois, muito possivelmente, ela não separa as situações de perigo à sua segurança sexual.
- Na grande maioria dos casos os agressores são pessoas conhecem bem a criança e a família, podem ser pessoas às quais as crianças foram confiadas.
- Embora seja difícil proteger as crianças do abuso sexual de membros da família ou amigos íntimos, a vigilância das muitas situações potencialmente perigosas é uma atitude fundamental.
- Estar sempre ciente de onde está a criança e o que está fazendo.
- Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a vigiar as crianças quando os pais não puderem cuidar disso intensivamente.
- Se não for possível uma supervisão intensiva de adultos, pedir às crianças que fiquem o maior tempo possível junto de outras crianças, explicando as vantagens do companheirismo.
- Conhecer os amigos das crianças, especialmente aqueles que são mais velhos que a criança.
- Ensinar a criança a zelar de sua própria segurança.
- Orientar sempre as crianças sobre opções do que fazer caso percebam más intenções de pessoas pouco conhecidas ou mesmo íntimas.
- Orientar sempre as crianças para buscarem ajuda com outro adulto quando se sentirem incomodadas.
- Explicar as opções de chamar atenção sem se envergonhar, gritar e correr em situações de perigo.
- Orientar as crianças que elas não devem estar sempre de acordo com iniciativas para manter contacto físico estreito e desconfortável, mesmo que sejam por parte de parentes próximos e amigos.
- Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo da criança, de forma que o contacto nessas partes chame sua atenção para o fato de algo incomum e estranho estar acontecendo.
Dados sobre o perfil dos abusadores
ABUSO SEXUAL INTRAFAMILIAR
| ||
AGRESSOR
|
No.
|
%
|
PAI
|
77
|
52
|
PADRASTO
|
47
|
32
|
TIO
|
10
|
8
|
MÃE
|
4
|
4
|
AVÔ
|
3
|
2
|
PRIMO
|
2
|
1
|
CUNHADO
|
2
|
1
|
TOTAL
|
145
|
100
|
Att, Senhorita Matos.
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