"O nosso público alvo é a família", revela o diretor executivo do Circo Broadway, Ronaldo Júnior Ramito, ao falar do "espetáculo das Américas", como são chamadas as atrações do circo que inicia hoje (27), às 20h30, no Parque de Exposições (Entroncamento). Depois de oito anos os artistas circenses do circo mineiro retornam à Belém, prometendo muitas novidades e números com inovações tecnológicas. O evento conta com 20 atrações e 25 artistas circenses que compõem duas horas de espetáculo. O público vai se encantar com o voo das borboletas e, se surpreender com o número exclusivo: um homem que se transforma em pássaro e ganha a liberdade de voar sobre a plateia. O que não poderia faltar em todo bom circo, segundo Júnior Ramito, são as atrações dos palhaços do Circo Broadway que sempre interagem com o público. Tem também o balé exibido às alturas; a criatividade ilusionista dos mágicos; os malabares e o desafio à morte feita por quatro motoqueiros dentro de uma esfera de metal de 4 metros de diâmetro.
Criado em 1974, na cidade mineira de Santa Luzia, o idealizador do Circo Broadway, Ronaldo Ramito, passou por grandes dificuldades até conseguir, atualmente, exibir espetáculos com a arte contemporânea, unindo a arte às novidades do mundo digital. Depois de anos se apresentando em várias cidades, foi no final da década de 80 que a Cia teve o seu ápice. Hoje, o circo é formado por mais de 80 profissionais, entre artistas, diretores, produção, técnicos e equipe de montagem. Sua estrutura é composta por 15 carretas, trailers, motor home e veículos de passeio.
"O Circo Broadway começou com uma lona simples e um picadeiro. Era chamado de Circo Vitória", revela o fundador da Cia que já está na sua sexta geração. Ronaldo Ramito sempre trabalhou com a arte circense. Foi malabarista, trapezista, domador, entre outros. Segundo ele, a maior dificuldade pela qual o circo passou foi há nove anos atrás, quando os números exibidos com os animais foram proibidos. "Eu não gosto de falar nisso. É muito dolorido pra gente.Tivemos que nos desfazer dos nossos animais que já faziam parte das nossas famílias. Pelo fato de alguns circos maltratarem os seus animais, foi feita uma proibição geral. Por alguns, acabaram pagando todos", desabafou Ramito.
Ronaldo Júnior Ramito afirma que uma das principais dificuldades para os artistas circenses brasileiros é a falta de incentivo. "A bilheteria não paga os nossos gastos para fazer um espetáculo. Muitos recursos são destinados à divulgação na mídia e na logística da montagem do picadeiro. Contamos com parcerias; a união de uma instituição chamada família, que se forma dentro do circo, e pela nossa paixão à arte circense", disse Júnior Ramito. "O que torna difícil a atividade circense no Brasil é a falta de um espaço, que em geral temos que pagar aluguel e, principalmente a falta de incentivo. Nós não apelamos para prostituição, drogas ou alcóol para nos manter; oferecemos momentos de descontração", conclui o diretor executivo.
Com essa mudança, o "espetáculo das Américas" teve que ser adaptado, enfocando as artes desenvolvidas pelos seres humanos. Os animais foram doados para zoológicos brasileiros. Ganhando força os números com o auxílio dos recursos tecnólogicos. É óbvio que os espetáculos ainda são inspirados em números tradicionais circenses, mas os artistas da Broadway prometem um show de tecnologia. Proporcionando ao público uma obra moderna e lúdica. "O nosso foco é sempre a descontração", afirma Júnior Ramito.
Durante esses oito anos, a Cia ganhou maturidade e experiência. Visitou todos os estados brasileiros e até lugares fora do país. Atualmente é considerada pelos críticos da cultura circense, uma das melhores do Brasil. Uma das prioridades do Circo Broadway é a popularização dos preços, que variam de 10 à 50 reais. "Nosso público, como já foi dito, é a família. Quando um pai ou uma mãe leva o seu filho para o circo, a criança tem a oportunidade de ter um momento feliz. Uma recordação boa para o futuro", opina Júnior Ramito.
Quem quiser prestigiar o espetáculo pode adquirir ingressos para cadeiras dos setores: popular, preferencial e vip, cada um com os respectivos valores: 20, 30 e 40 reais, com meia entrada para estudantes e idosos, de segunda a sexta as 20h30; e 30, 40 e 50 reais nos sábados, domingos e feriados de 18h a 20h30, todos também com meia entrada. Classificação livre. Crianças de 2 a 12 anos, pagam meia-entrada. O horário da bilheteria local é de segunda, quarta, quinta e sexta, sempre a partir das 16h. O Circo Broadway ficará em temporada na cidade até março.
Segunda, Quarta, Quinta e Sexta-feira as 20h30:
Ingressos Meia Inteira
Popular Lateral R$ 10,00 R$ 20,00
Preferencial Central R$ 15,00 R$ 30,00
VIP R$ 20,00 R$ 40,00
Sábado, Domingo e Feriados as 18h00 e 20h30:
Ingressos Meia Inteira
Popular Lateral R$ 15,00 R$ 30,00
Preferencial Central R$ 20, 00 R$ 40,00
VIP R$ 25,00 R$ 50,00
Horários
Segunda, Quarta, Quinta e Sexta-Feira as 20h30m
Sábado, Domingo e feriado as 18h e as 20h30m
Observação: Nas Terças-feiras não haverá Espetáculo.
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: LIVRE
Crianças com 2 anos já pagam Ingresso
Meia-Entrada:
Crianças de 2 a 12 anos, pagam meia-entrada
Estudantes do ensino fundamental, médio e superior e idosos com mais de 60 anos pagam meia entrada, mediante apresentação de documento comprobatório no ato da compra e no acesso ao Espetáculo com Carteira de Estudante e RG
(tanto para estudantes, quanto para maior idade)
Bilheteria local:
Segunda, Quarta, Quinta e Sexta-Feira a partir das 16hs
Sábado, Domingo e Feriado a partir das 14hs
Data: Estreia dia 27 de janeiro.
Local: Parque de Exposições, no entroncamento.
Hora: 20H30 .
Informações: 8490-5590
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