Foto / Reprodução Internet
Rose acorda. Está com os olhos vendados, mas percebe que sob ela tem uma luz forte. Tenta se mover. Ela está acorrentada numa cama. A sua boca também está tapada. Ela chora desesperadamente. Não faz ideia de onde está e nem quem pode ter lhe colocado naquela situação.
Uma porta se abre. Ela escuta uma voz masculina:
- Como você está moça? A queda que você teve ao tentar subir no muro foi feia viu? Mas está tudo bem agora. Vamos cuidar de você.
Ela tenta gesticular alguma coisa. A luz vai fica cada vez mais fraca à medida que o homem se aproxima. A venda dos olhos dela é retirada. A mordaça também. O homem está por trás da cabeça dela. Ela não consegue vê-lo.
- Eu não caí e tu sabes disso. O que tu queres? Que lugar é esse? Eu quero ir embora!
- Eu te ajudo e é assim que você me trata? Quanta ingratidão! Você deveria me agradecer por ter te livrado daquele pivete. Mas, vamos mudar de assunto. Você deve estar com sede não é mesmo? Que tal um pouco de água?
Rose começa a gritar:
- Socorro! Por favor, alguém me ajude. Chamem a polícia. Me tirem daqui...
- Não seja estúpida! Ninguém vai te ouvir. Para de gritar.
- O que tu queres? Eu não tenho dinheiro. Eu quero sair daqui. Tu não tens o direito de prender as pessoas assim. Me deixa sair. O meu namorado vem atrás de mim. Tu vais ver só quando ele colocar as mãos em ti – ameaça a jovem.
O homem sorri debochadamente.
- Namorado? Tá bom! Então vamos fazer assim, eu te solto quando o teu namorado vier. Está bem assim? Agora bebe logo essa água e vê se cala essa boca.
Ele a força a beber a água. Ela se engasga. Tosse. A água está com um gosto estranho. Ele vai embora e ela chora copiosamente. Ninguém iria ao encontro de Rose. Ela não tinha nenhum namorado que iria procura-la. Está só em lugar desconhecido, com um homem estranho e que parece saber sobre coisas pessoais da vida dela. Rose tenta ficar com os olhos abertos. Porém, não consegue. Ela adormece.
CONTINUA...
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