Há mais de 50 anos um povo localizado em uma pequena ilha do caribe resolveu fazer uma revolução. Desde então, sua autodeterminação, enquanto povo, lhe levou a trilhar um novo caminho, construir uma experiência socialista, muito diferente daquele que o servo do império, o ditador Fulgêncio Batista, havia lhe relegado. Desde a revolução, este povo foi durante atacado pelas forças do império, o EUA, submetido a um duro bloqueio econômico, mas mesmo assim, resiste até hoje.
Lendo a última reflexão de Fidel, do dia 03 de julho de 2011, uma coisa me chamou muita atenção, quando ele fala sobre os investimentos de Cuba e Venezuela em saúde e educação, e os investimentos dos Estados unidos em armamento bélico. O mesmo faz um comparativo que nos leva à um questionamento: Qual a grande diferença entre os Estados unidos e Cuba?
A diferença entre estas duas nações é que seus projetos são completamente distintos. Percebemos isso na comparação que Fidel faz em sua reflexão: Enquanto Cuba investiu para universalizar a saúde e educação para seu povo e os povos da América Latina e do mundo, os Estado Unidos (EUA) investe a cada ano um trilhão de dólares em seu aparato militar, para suas aventuras bélicas em todo o mundo.
Ao passo que Cuba busca contribuir para democratizar e universalizar saúde e educação para o mundo, os Estados Unidos faz o discurso da democracia fazendo o terror contra nações e povos que não concordam com sua lógica imperialista, de defender os interesses das grandes empresas multinacionais que controlam o mercado mundial.
Veja bem, aqui se percebe de forma evidente a grande diferença entre estes dois projetos, o socialismo, defendido por Cuba e Venezuela e outros governos latinos americanos, e o capitalismo monopolista (imperialismo) defendido pelos Estados Unidos. Enquanto um deseja de fato a democracia popular, com base na universalização de direitos fundamentais para os trabalhadores, o outro defende uma democracia em que se alicerça no princípio da liberdade das grandes empresas multinacionais para explorar a riqueza dos países periféricos, que implica diretamente o cerceamento dos direitos dos trabalhadores do mundo.
Cuba ao longo dos anos se converteu na “nação do mundo com mais alto índice de médicos e pessoal especializado em saúde, com elevados níveis de experiência e capacidade profissional”[1], o EUA se converteu no “maior exportador de armas e instrumentos de morte e o maior mercado de drogas do mundo”[2].
Querem mais um prova desta brutal diferença: É só olharmos para a tragédia do Haiti, enquanto Cuba enviou médicos para ajudar os haitianos, os EUA mandou para lá tropas para reprimir o povo faminto, que passava por grandes necessidades devido á tragédia e salvaguardar a burguesia subserviente.
Antonio Alberto Pimentel
Estudante de Direito
Militante da Consulta popular
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