Foto: Divulgação
Quase 20 mil pessoas já foram prestigiar o Circo Broadway, conhecido por promover “o espetáculo das Américas”. Quase no final da temporada em Belém a família circense Ramito traz os palhaços mais famosos entre a criançada: Patati e Patatá. Eles vão se apresentar nos dias 16, 17 e 18 de março. Os ingressos estarão disponíveis a partir de amanhã (12) na bilheteria do Circo Broadway, localizado no Parque de Exposições (Entroncamento).
O artista mais novo do Circo Broadway tem cinco anos de idade e se chama Roger Ramito. Ele está ensaiando para em breve se apresentar ao público. “Dessa forma esperamos continuar a tradição da família circense Ramito. Esse processo é muito delicado. E depende das crianças e jovens da nossa nova geração. Nada é imposto ou forçado. A vontade de participar dos espetáculos deve partir de cada um”, afirma Robert Ramito, apresentador dos espetáculos.
Com números sempre voltados para a família, as atrações contam com a alegria contagiante dos palhaços; o voo das borboletas; o voo do surpreendente homem-pássaro, que ganha a liberdade de voar sobre a plateia. Além do balé exibido às alturas; a criatividade ilusionista dos mágicos; os malabares e o desafio à morte feita por quatro motoqueiros dentro de uma esfera de metal de 4 metros de diâmetro.
Os preços variam de 10 à 50 reais. "Nosso público alvo é a família. Quando um pai ou uma mãe leva o seu filho para o circo, a criança tem a oportunidade de ter um momento feliz. Uma recordação boa para o futuro", enfatiza Júnior Ramito, diretor executivo do Circo Broadway.
Depois de oito anos os artistas circenses do circo mineiro retornam à Belém com muitas novidades e números com inovações tecnológicas. O evento conta com 25 artistas circenses que compõem duas horas de espetáculo.
"O Circo Broadway começou com uma lona simples e um picadeiro. Era chamado de Circo Vitória", revela o fundador da Cia que já está na sua sexta geração. Ronaldo Ramito sempre trabalhou com a arte circense. Foi malabarista, trapezista, domador, entre outros. Segundo ele, a transformação pela qual o circo passou, há nove anos atrás, foi quando os números exibidos com os animais foram proibidos.
Com essa mudança, o "espetáculo das Américas" teve que ser adaptado, enfocando as artes desenvolvidas pelos seres humanos. Os animais foram doados para zoológicos brasileiros. Dessa forma, os números com o auxílio dos recursos tecnológicos também ganharam força. “ É óbvio que os espetáculos ainda são inspirados em números tradicionais circenses. Mas ganham visibilidade ao usar novas tecnologias, proporcionando ao público uma obra moderna e lúdica. Já que o trabalhamos sempre com a descontração", afirma Júnior Ramito.
Criado em 1974, na cidade mineira de Santa Luzia, o idealizador do Circo Broadway, Ronaldo Ramito, passou por grandes desafios até conseguir, atualmente, exibir espetáculos com a arte contemporânea, unindo a arte às novidades do mundo digital. Depois de anos se apresentando em várias cidades, foi no final da década de 80 que a Cia teve o seu ápice. Hoje, o circo é formado por mais de 80 profissionais, entre artistas, diretores, produção, técnicos e equipe de montagem. Sua estrutura é composta por 15 carretas, trailers, motor home e veículos de passeio.
Ronaldo Júnior Ramito afirma que a falta de incentivo ainda é um dos maires problemas que os artistas circenses enfrentam. "A bilheteria não paga os nossos gastos para fazer um espetáculo. Muitos recursos são destinados à divulgação na mídia e na logística da montagem do picadeiro. Contamos com parcerias; a união de uma instituição chamada família, que se forma dentro do circo, e pela nossa paixão à arte circense", disse Júnior Ramito. "O que torna difícil a atividade circense no Brasil é a falta de um espaço, que em geral temos que pagar aluguel e, principalmente a falta de incentivo. Nós não apelamos para prostituição, drogas ou alcóol para nos manter; oferecemos momentos de descontração", conclui o diretor executivo.
Durante esses oito anos, a Cia ganhou maturidade e experiência. Visitou todos os estados brasileiros e até lugares fora do país. Atualmente é considerada pelos críticos da cultura circense, uma das melhores do Brasil.
Quem desejar se encantar com os espetáculos, pode adquirir ingressos para cadeiras nos setores: popular, preferencial ou vip, cada um com os respectivos valores: 20, 30 e 40 reais, com meia entrada para estudantes e idosos, de segunda a sexta as 20h30; e 30, 40 e 50 reais nos sábados, domingos e feriados de 18h a 20h30, todos também com meia entrada. Classificação livre. Crianças de 2 a 12 anos, pagam meia-entrada. O horário da bilheteria local é de segunda, quarta, quinta e sexta, sempre a partir das 16h.
Serviço:
Circo Broadway
Classificação livre
Horários:
Segunda, Quarta, Quinta e Sexta-Feira às 20h30
Sábado, Domingo e feriado às 18h e 20h30
Observação: Nas Terças-feiras não haverá Espetáculo.
Crianças com 2 anos já pagam Ingresso
Meia-Entrada:
Crianças de 2 a 12 anos, pagam meia-entrada
Estudantes do ensino fundamental, médio e superior e idosos com mais de 60 anos pagam meia entrada, mediante apresentação de documento comprobatório no ato da compra e no acesso ao Espetáculo com Carteira de Estudante e RG (tanto para estudantes, quanto para maior idade)
Bilheteria local:
Segunda, Quarta, Quinta e Sexta-Feira a partir das 16h
Sábado, Domingo e Feriado a partir das 14hs
Local: Parque de Exposições do entroncamento.
Informações: 8490-5590 / 8187-9054
Att, Senhorita Matos.
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