O Café Fotográfico está de volta

Por Ascom Fotoativa

O Café Fotográfico, evento mensal realizado pela Associação Fotoativa, retoma as atividades na próxima terça-feira, dia 29 de julho, em parceria com o Centro Cultural Sesc Boulevard, para receber a convidada Silvia Helena Cardoso, de Campinas, São Paulo, que vem apresentar um relato da sua pesquisa de doutorado - Estrada, Paisagem e Capim: Relato de Processo de Criação.

O trabalho é parte da sua pesquisa de doutorado desenvolvida e defendida no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (2011) e vem se desdobrando até o presente momento. “É certo que um trabalho de fôlego leva algum tempo para ser assimilado e desta forma continua apresentando espaços para a reflexão a partir de todas as ações empreendidas quando da pesquisa, sejam os materiais coletados no Cerrado Brasileiro, especificamente, no interior do Jalapão, ou os diálogos estabelecidos com os diferentes autores e artistas consultados a partir da literatura e portfólios”, comenta Silvia Helena.

O relato que será apresentado neste café é um desdobramento reflexivo acerca do trabalho fotográfico que pretende compartilhar desde as primeiras ações, os registros imagéticos, as histórias coletadas, as trocas estabelecidas, os pensamentos partilhados, as formas de organizar os materiais e classificá-los para uma possível compreensão.

Belém recebe mostra carioca de 26 de julho à 21 de setembro

Por Hanna Pontes

Adriana Varejão

Depois de ser apresentada com sucesso no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 2012, a “Mostra Carioca: a impureza como mito”, será apresentada na Casa Cultural Casa das Onze Janelas, em Belém, de 26 de julho a 21 de setembro de 2014, e no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, de 8 de outubro a 30 de novembro de 2014. A circulação da mostra integra a nova área de Circulação de Exposições da seleção pública do Petrobras Cultural. 

Alair Gomes

Com curadoria de Luiz Camillo Osorio e Marta Mestre, curadores do MAM Rio, serão apresentadas 56 obras de artistas que tem o Rio de Janeiro como inspiração de seus trabalhos, em obras pertencentes às coleções do MAM Rio, tanto do acervo do Museu, quanto das coleções de Gilberto Chateaubriand e Joaquim Paiva, que estão no Museu carioca em regime de comodato. 

Antônio Manuel 

Para a mostra em Belém, foram acrescidos trabalhos pertencentes ao acervo do Museu das Onze Janelas. “O sentido desterritorializado do espírito carioca, em que o local e o global alimentam-se de desafios e inquietações comuns permitiu, com naturalidade, incorporar trabalhos do acervo do Museu das Onze Janelas, e fortalecer esta parceria institucional”, explicam os curadores. 

Glauco Rodrigues

“A mostra não pretende ‘tematizar’ o Rio, mas revelar o quanto a cidade foi e permanece sendo um espaço ao mesmo tempo caótico e criativo que alimentou uma vontade de arte que combina improvisação e rigor. Do final do modernismo, passando pelo concretismo, pelo neoconcretismo, pela pop e pelo conceitualismo, e chegando ao momento contemporâneo, a exposição uma espécie de “espírito carioca” perpassou – consciente ou inconscientemente – a criação artística local, potencializando sua articulação e penetração global”, afirmam os curadores. 

A exposição terá obras em diferentes técnicas e suportes, como esculturas, instalações, pinturas, desenhos e fotografias. Farão parte da mostra obras emblemáticas, como dois “Metaesquemas”, de 1957, e cinco ”Parangolés”, de Hélio Oiticica. Destes últimos, serão apresentas cópias de exibição, que o público poderá vestir. Também fará parte da mostra a obra “Bicho”, de Lygia Clark, de 1960, feita em alumínio. 

As obras mais recentes são as serigrafias sobre tecido “Cangaço/Xô choque” e ”Cangaço/todo poder à praia!”, feitas em 2013 pelo coletivo Opavivará (Rio de Janeiro, 2005). Outros trabalhos atuais são as fotografias da série “Objetos para tampar o sol de seus olhos”, de Paulo Nazareth, de 2011. 

“Os trabalhos foram escolhidos pela sua capacidade de propor imagens reconfiguradas do Rio de Janeiro e da sua vida urbana enquanto espaço de experiência cultural”, ressaltam os curadores. 

Serviço: 

Mostra Carioca: A impureza como mito 

Espaço Cultural Casa das Onze Janelas 

Abertura: 26 de julho de 2014, às 10h 

Exposição: Até 21 de setembro de 2014 

Praça Dom Frei Caetano Brandão, s/n. Cidade Velha. Belém 

De terça a sexta, das 10h às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 14h. 

Entrada gratuita 

Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura 

Abertura: 8 de outubro 2014 

Exposição: Até 30 de novembro de 2014 

De terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até às 18h30), 

Sábado, domingo e feriado, das 14h às 21h (acesso até às 20h30). 

Rua Dragão do Mar, 81 

Praia de Iracema - Fortaleza/CE - CEP: 60060-390 

Telefones: (85) 3488-8600 / 3488-8608

http://www.dragaodomar.org.br

Mais informações: 

Assessoria de Imprensa - Belém: Hannah Pontes - (91) 3351-2135 / 8800-5914 

Email: hannahmarina_pontes@hotmail.com

CW&A Comunicação 

Claudia Noronha / Beatriz Caillaux / Marcos Noronha 

(21) 2286.7926 e 3285.8687 

Emails: claudia@cwea.com.br / beatriz@cwea.com.br / marcos@cwea.com.br

Mini biografia dos artistas 

Grupo de samba Gota D'água comemora aniversário em agosto

Betto Barata é um dos idealizadores do Grupo Gota D'água 

Em 2002, quando um grupo de amigos músicos, que são funcionários públicos e trabalham na mesma instituição, resolveram se unir para fazer o que mais gostam, tocar e cantar samba de raiz, nascia a banda Gota D'água. Agora, eles comemoram o aniversário de mais de uma década do grupo e se preparam para ganhar mais visibilidade no cenário musical paraense.

A festa de comemoração dos 13 anos da banda será dia 3 de agosto, domingo, a partir das 18 horas, no Bar Teatro, situado à Transcoqueiro, próximo da Rodovia Mário Covas, em Ananindeua. No repertório terá muito samba de raiz , além de composições de sambistas paraenses e Carimbó. O músico paraense Markinho P.S e o grupo Sereno são convidados da Gota D'água para a festa de aniversário. 

A Gota D'água é formada pelos músicos Betto Barata, Claudionor Menezes, nos vocais; Zenildo Sales, no contrabaixo; Reginaldo Souto, no cavaco; Edmar Silva, na bateria; Idevaldo Xavier e Júnior Moraes na percussão e pelo multi-instrumentista Vitor Hugo.

A maioria dos integrantes da Gota D'água também tocam em outras bandas paraenses. A denominação do grupo é uma alusão ao nome da instituição onde os músicos trabalham. A banda já se apresentou nos municípios de São Miguel do Guamá, Cametá, Castanhal e na ilha de Salinas. Em 2013, o grupo conquistou o quarto lugar no Festival de Samba Paraense, com a canção "Melancolia", de autoria do cantor Markinho P.S. 

Em suas apresentações, a Gota D'água faz interpretações das canções de Cartola, Noel Rosa, João Nogueira, Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal, Grupo Revelação, além de cantarem sambas autorais de músicos paraenses como Markinho P.S, Tony Melodia, Alcyr Guimarães, Ademir do cavaco, entre outros.

SERVIÇO:
Festa de aniversário do Grupo Gota D'água
Convidados: Markinho PS e Grupo Sereno.
Data: 3 de agosto de 2014
Local: Bar Teatro - Transcoqueiro, perto da Avenida Mário Covas
Hora: A partir das 18 horas.
Ingressos à venda no local por R$ 5 (cinco reais).

Historinha "repostada": A dura vida de Ladi Dani

Todos os dias ela levanta cedo. Faz o café e prepara os três filhos pequenos: Ledilson, LadiAna e Lednalson para irem até a escola, distante 4 km da rua onde moram. Eles vivem numa casinha humilde, mais uma casa desses municípios esquecidos do interior do Pará. Ela tem 32 anos, 22 só de trabalho doméstico nos lares dos mais bem "abastecidos" da cidadezinha onde mora desde que nasceu.   

Mãe solteira, tem que trabalhar dobrado em pelo menos duas casas para sustentar os filhos. Ela se chama Ladi Dani e levanta, todos os dias, quatro horas da manhã. Conta com a ajuda da mãe para ajudar a cuidar das crianças já que chega em sua residência depois das dez horas da noite. 

Em uma das casas na qual trabalha, Ladi Dani tem que aguentar o viúvo Rubervaldo de Lanóvia, um velho rabugento e sem humor algum, descendente de estrangeiros do tempo da Bella Époque.

                           

Ladi Dani - Bom dia seu Rubervaldo.

Rubervaldo - Tá chegando tarde. Já são 7h00 da manhã. E eu ainda nem fiz o meu desjejum.

Ladi Dani - Mas seu Ruberval, a gente combinou esse horário desde o 1º dia da minha contratação, há um ano atrás. O senhor não lembra?

Rubervaldo - Eu não lembro disso. Todo dia é a mesma coisa. Tu vens querer lembrar de coisas de um ano atrás.

Ladi Dani - Mas seu...

Rubervaldo - Aí menina! Chega. Vá logo pra cozinha preparar alguma coisa pra eu tirar a minha barriga dessa fome.

 Ladi Dani -  $#8R&... (resmungando)

 5 MINUTOS DEPOIS...

 Ladi Dani - (com um sorriso amarelo e a bandeja nas mãos) Tá pronto! Tome um cafezinho com leite bem quentinho com torradas que fiz pro senhor com toda a dedicação e carinho.

Rubervaldo - Hoje não quero café não.

 Ladi Dani - E o quê o senhor vai querer então?

Rubervaldo - Ah! Não sei pequena! Veja lá. Traz alguma coisa gelada.

10 MINUTOS DEPOIS...

Ladi Dani - (ao voltar da cozinha entra no quarto com um outro sorriso mais amarelo ainda) Está aqui: suquinho bem gostoso de laranja. Geladinho, geladinho. Do jeito que o senhor pediu.

Rubervaldo - (o velho nem se levanta da cama, olha de canto do olho para a bandeja) Hum... não gosto de suco de laranja.

Ladi Dani desfaz o sorriso e em silêncio, e  muito irritada, se retira do quarto do velho. Depois de  15 minutos volta da cozinha com um chá de camomila. Agora, sem sorriso.

Ladi Dani - Trouxe um chá com pão esquentado na frigideira pro senhor.

Rubervaldo - Num quero isso não!

Ela conta de 1 até 10. Respira fundo e volta pra cozinha. 



5 MINUTOS DEPOIS...


 Ladi Dani -  Tome este copo de leite bem gelado  e essas bolachas.


Rubervaldo - Num só mais menino pra tomar leite pequena! E num gosto de leite gelado não!


Ela, com vontade de esganar o velho, não diz nada. Retira-se, mais uma vez do quarto e retorna para a cozinha. 

Quando ela está chegando quase na porta do quarto do velho, cinco minutos depois, trazendo um mingau de aveia morno, escuta ele gritar:

Rubervaldo - Faz pra mim um café com leite e me traz algumas torradas.

...

POESIA: Natureza - Sol, Lua e Mar...

Imagem: Reprodução da internet

Gosto do Sol que me aquece em dias frios

Gosto da Lua que ilumina as noites escuras

Gosto do Mar que acolhe as minhas lágrimas 

quando vou lhe confessar os meus segredos.

Gosto do Trovão

Gosto do clarão do Relâmpago

Gosto do verde da Floresta tropical da minha Amazônia amada, tão visada e explorada.

Gosto do gosto da água da Chuva

que molha o meu rosto, meu corpo e me refresca do calor intenso do Sol

Ah! Esse Sol que ilumina todas as manhãs

Que provoca o calor característico das regiões do eixo Norte/Nordeste.

Sol que logo traz a Chuva.

Chuva que molha a terra fértil da nossa floresta 

com a sua fauna e flora deslumbrante.

Sol que proporciona manhãs e tardes tão belas que parece disputar noites lindas quando a Lua brilha tão intensa e singela lá em cima.

Lá no Céu estrelado. 

Sol, Lua, Chuva, Mar...

Natureza...

Beleza...

A beleza que as palavras não conseguem descrever.

By: Senhorita Matos.       

Banda Selvagens à Procura de Lei - "Despedida" - Em Studio62

"Em Nome da Rosa" estará em cartaz nos dias 9 e 10 de julho no Waldemar Henrique

"Em Nome da Rosa" é um espetáculo lítero-musical sobre obras selecionadas da poetiza Rosa Watrin. Um show de poesia e canções autorais, que contará com participações especiais de vários artistas da cidade de Belém. Em temporada nos dias 9 e 10 de julho, às 20h no Waldemar Henrique, os ingressos estão à venda no valor de R$ 20 reais, com meia entrada para estudantes.

Rosa Virgínia Watrin é psicóloga, poetiza e compositora paraense, com poemas e textos que tem alcançado a visibilidade do leitor paraense, de outros estados e países por meio de seu blog e site. Seus livros “O Imaginário no Século XXI em 8.576 Palavras”, “Contudo! Tudo!”, “Abelhando Comunico” e “Elas e Eu”, encontram-se em andamentos. Com composições entre prelúdios, sambas e boleros. 

O Eco Poético Instituto Cultural Extremo Norte e o Clube da Música são sociedades literárias e artísticas que a artista vivencia no momento. Atualmente ocupa a cadeira nº 28 como membro da Academia Paraense Literária Interiorana.

SERVIÇO:

"Em Nome da Rosa" 

Data: 9 e 10 de julho

Hora: Sempre às 20 horas 

Local:Waldemar Henrique (Av. Presidente Vargas, 645 - Campina)

Ingressos: R$ 20 reais, com meia entrada para estudantes

Informações: (91)  3110-8650 / 3110-8652

Banda Zeromou: "Máquina"

Inscrições para o FAB 2014 são prorrogadas

Imagem: Reprodução da internet 

Atendendo a muitos pedidos de produtores e diretores, o Festival de Audiovisual de Belém – FAB 2014 decidiu prorrogar o prazo para inscrição de obras no evento. A nova data para recebimento de vídeos e críticas de cinema é 21 de julho e não mais na próxima sexta-feira (04).

Ao todo, são quatro categorias nas Mostras Competitivas (“Curta Metragem”, “Videoclipe”, “Campanha Publicitária Audiovisual” e “Videoarte”), três nas Mostras Não Competitivas (“Vídeo-minuto”, “Vídeos de bolso” e “Livroclipes”). Pelo segundo ano consecutivo, o FAB também premiará a Melhor Crítica de Cinema Paraense escrita sobre curta metragem ou longa metragem do estado.

As obras inscritas não precisam ser inéditas e exclusivas para o festival. Como premiação, o festival entregará tanto prêmios em dinheiro como cursos e períodos de desenvolvimento de ideias em produtoras. O edital do festival está disponível aqui.

Novidades

Este ano o FAB conta novamente com patrocínio do Banco da Amazônia e também com dois novos locais de recebimento de vídeos: Belo Horizonte-MG e Capanema-PA. Os locais fazem parte do processo de expansão do festival, que em 2013 recebeu mais de 50 obras de praticamente todo o Brasil e obras até internacionais, de Cuba e da França.

Outra novidade é a diminuição no valor de todas as taxas de inscrição e possibilidade de desconto de 50% a todos que inscreveram obras na edição do FAB 2013.

A programação do Festival, que ocorrerá novamente de 17 a 20 de setembro, no Cinema Olympia, contará ainda com o Seminário de Audiovisual de Belém, que apresentará discussões sobre diversos temas ligados à produção audiovisual contemporânea. Toda a programação do Festival será gratuita.

Em agosto no IAP: Workshop "Convívios" com Ricardo Macedo

Por Ascom IAP

Para saber mais informações e ter acesso a ficha de inscrição (a partir de 7 de julho) acesse AQUI.


Serviço:

Workshop: "Convívios: Processos colaborativos como espaços de aceitação do outro”, ministrado por Ricardo Macêdo.

Período: De 4 a 8 de agosto.

Local: Atelier do IAP

Horário: 8h às 12h (CH: 20 horas)

Nº de vagas: 20

Inscrições gratuitas: De 7 a 25 de julho.

Pré-requisitos: É necessário ter uma câmera fotográfica digital e um álbum de família.







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