domingo, 12 de julho de 2015
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Alcyr Guimarães lança o CD "Todas as cores do amor"
Alcyr Guimarães lança novo CD - Foto: Ju Dantas |
O palco do Gasômetro recebe hoje (16), às 20 horas, o show de lançamento do CD "Todas as cores do amor", do compositor paraense Alcyr Guimarães. Sobem ao palco como convidados os músicos: Aninha Portal (RJ), Reginaldo Viana, Cristina Matos, Fábio Moreno, Bruna Fôro, Melina Faro, Heraldo da Percussão, Admor do Bandolim, Maurício Nery, Betinho Taynara e Raydol Saldanha. Mais do que o lançamento de um novo trabalho, o show de hoje à noite será um evento em memória da fiel e eterna companheira de Alcyr, a esposa Cika, falecida no mês passado.
Alcyr Guimarães - O músico possui 26 discos gravados em Belém. Tem três na Alemanha, dois na Holanda e dois DVDs na Inglaterra. Tem 530 músicas gravadas, destas 93 são sambas de enredo. Ele já integrou a banda Manga Verde – um dos primeiros grupos de samba de Belém – e ajudou a compor a primeira formação do Arraial do Boi Pavulagem. Também ajudou a fundar o grupo Urubu do Ver-o-Peso. É membro da ala dos compositores do grupo carnavalesco Quem são eles.
Cantou durante 12 anos com mestres da música brasileira como Sivuca, Vital Farias e Hermeto Pascoal. Já dividiu palco com grandes artistas brasileiros. Entre as suas composições têm samba, samba enredo, valsa, bolero, samba canção, cubana, carimbó, entre outros ritmos. A sua influência musical vem de família. Tinham 17 músicos entre os parentes do Alcyr que iniciou carreira aos dez anos de idade, cantando na rádio e Tv Marajoara.
“O meu maior ídolo foi o meu irmão, o Beka, que tocou com grandes nomes da música brasileira como Clara Nunes. Ele foi o meu maior incentivo”, lembra o compositor. “Não sei se eu persigo a música ou se ela me persegue”, brinca Alcyr.
Alcyr Guimarães - O músico possui 26 discos gravados em Belém. Tem três na Alemanha, dois na Holanda e dois DVDs na Inglaterra. Tem 530 músicas gravadas, destas 93 são sambas de enredo. Ele já integrou a banda Manga Verde – um dos primeiros grupos de samba de Belém – e ajudou a compor a primeira formação do Arraial do Boi Pavulagem. Também ajudou a fundar o grupo Urubu do Ver-o-Peso. É membro da ala dos compositores do grupo carnavalesco Quem são eles.
Cantou durante 12 anos com mestres da música brasileira como Sivuca, Vital Farias e Hermeto Pascoal. Já dividiu palco com grandes artistas brasileiros. Entre as suas composições têm samba, samba enredo, valsa, bolero, samba canção, cubana, carimbó, entre outros ritmos. A sua influência musical vem de família. Tinham 17 músicos entre os parentes do Alcyr que iniciou carreira aos dez anos de idade, cantando na rádio e Tv Marajoara.
“O meu maior ídolo foi o meu irmão, o Beka, que tocou com grandes nomes da música brasileira como Clara Nunes. Ele foi o meu maior incentivo”, lembra o compositor. “Não sei se eu persigo a música ou se ela me persegue”, brinca Alcyr.
quarta-feira, 25 de março de 2015
Hoje tem o show Roda do Sincopado
Músico Reginaldo Viana apresenta o show Roda do Sincopado/Foto: divulgação |
Os músicos Alessandra Karyny, Gigi Furtado, Lea Shock Silveira, Mariza Black, Adelbert Carneiro, Davi Amorim, Heraldo Santos e Márcio Jardim são os convidados especiais do cantor e compositor paraense Reginaldo Viana que apresenta o show “Roda do Sincopado”, hoje (25), às 20 horas, no Teatro Gasômetro (Parque da Residência).
Na apresentação, o músico vai mostrar para o público o seu mais novo projeto (o CD Roda do Sincopado) que busca resgatar as rodas de Carimbó, rodas de samba, samba de roda, roda de capoeira, roda de choro, ciranda de roda, roda de poetas, entre outras características da música popular.
O evento pretende valorizar e fortalecer a cultura popular, trazendo elementos característicos em torno de rodas de música, além de apresentar componentes que reflitam este simbolismo por meio de cenários com fotografias, danças circulares, dança sobre rodas (cadeirantes). A produção do show é fruto do trabalho da publicitária e produtora cultural Adriana Camarão.
No projeto “Roda de Sincopado” – realizado em parceria com os renomados percussionistas paraenses Márcio Jardim e Heraldo Santos – o diferencial é a direção artística que tem como raiz a percussão. As guias de gravações do CD “Roda do Sincopado”, já iniciam com a percussão, ao invés de começar com instrumentos harmônicos.
A ideia do CD é fazer o público extravasar, sacudir, vibrar. “Eu quero com o ‘Roda do Sincopado’, trabalhar coisas que são populares. Quando eu penso em algo sincopado, que na leitura técnica musical significa tudo àquilo que é ritmado, o que é quebrado, tudo aquilo que nos faz balançar, que movimenta o nosso corpo”, explica o músico, remetendo de onde vem o nome do novo projeto.
Serviço:
Show “Roda do Sincopado”
Data: 25 de março (quarta-feira)
Horário: 20 horas
Local: Teatro Gasômetro (Parque da Residência - Avenida Magalhães Barata, 830)
Informações: (91) 981357458
Ingressos: R$ 15,00 (meia para estudantes)
segunda-feira, 2 de março de 2015
Cabanagem é revivida no Margarida Schiwazzappa
Foto: Irlene Rocha |
Foi a partir de uma pesquisa para a conclusão de um curso que nasceu a obra teatral "Cabanos, Uma viagem no tempo". "O espetáculo é encenado já há dez anos e surgiu como conclusão do curso de teatro que ministrei aos alunos matriculados na disciplina de interpretação. A pesquisa se deu através da visitação em museus e estudos de livros e documentos que relatam a Cabanagem em nosso estado", conta Fernando Matos, que é o roteirista e diretor geral da peça que foi apresentada no último dia 1º de março, às 19h30, no teatro Margarida Schiwazzappa - Centur.
O espetáculo conta com um pequeno trecho do livro “A Ameaça”, uma homenagem ao escritor paraense Marco Antônio de Oliveira. A obra mistura fatos históricos com ficção romancista, como as cenas dos momentos vividos pelos personagens Miguel Aranha e Elizabeth, filha do então governador Bernardo Lobo de Souza. Durante os 60 minutos de encenação, o público vai se emocionar com interpretações de fatos reais, incrementados com pitadas de fantasias.
Para o grupo Encenação, a Cabanagem foi o fato mais importante, tanto do ponto de vista histórico, econômico, como político e social, que aconteceu na Amazônia no período imperial. "O referido espetáculo aborda justamente a tomada do Palácio do governo pelos líderes cabanos Angelim e Vinagre, após a morte do Cônego Batista Campos, quando por ocasião dos desmandos do governador Bernardo Lobo de Souza e as atrocidades do Coronel José Joaquim da Silva Santiago. Isso tudo mesmo depois do Brasil já se ter tornado independente politicamente de Portugal", esclarece Fernando.
O diretor explica ainda que para a primeira montagem, o elenco foi preparado com os alunos do curso de teatro do Serviço Social da Indústria (SESI) e complementado com alguns atores do Grupo Encenação. Após a saída de alguns atores do elenco, foram realizadas audições para completar os personagens. "Para essa montagem de agora, o procedimento foi o mesmo: audições. Escolhemos os atores de acordo com o perfil do personagem o que, para mim, é necessário para a composição dos protagonistas que norteiam a história", revela Fernando Matos.
Para adaptar a linguagem ao sotaque e ao vocabulário da época em que a peça retrata foram realizadas pesquisas e treinamentos. "Muito laboratório, pesquisa em filmes e séries de televisão e cinema, consultas a livros da época. Tudo tinha que estar de acordo com a necessidade da obra", completa o diretor geral. São quase 30 pessoas envolvidas para realizar o espetáculo entre atores e equipe técnica.
domingo, 22 de fevereiro de 2015
The Morô faz releituras de músicas e não deixa ninguém parado
Foto de Henrique Huff |
Apesar de ter pouco mais de um ano, a banda paraense The Morô já conquistou uma legião de fãs. O motivo é simples: a releitura de músicas de bandas e de artistas do gênero pop rock como, por exemplo, Los Hermanos e Nando Reis, ganham uma nova cara e um se tornam um ritmo dançante quando tocadas pela The Morô. O grupo é formado por músicos jovens que sabem cativar o público com o carisma e muita simpatia. Em breve eles vão lançar o primeiro CD.
Entre os projetos para este ano também está a realização de uma turnê pelo Brasil. “Chicletinho”, canção da The Morô – feita pelo compositor Rafael Corrêa – já se tornou sucesso entre o público que segue a banda. A música ainda não foi gravada, mas deve estar no primeiro trabalho deles. A The Morô é formada por Fernando Roumié, que comanda o palco no vocal; Fred Carvalho no baixo; Erick Braga na guitarra; Rafael Corrêa na bateria; Caio Furtado no teclado; Lucas Thiago Nogueira e Zé Roberto completam o time na percussão.
“A The Morô surgiu de uma banda que já existia e que toca pop rock, a Firewall. Foi a partir da vontade de misturar o pop rock que a Firewall tocava com o samba, influência musical da maior parte dos integrantes, que veio este novo projeto. Queríamos misturar os ritmos e fazer algo agradável e diferente, que tivesse um maior público alvo”, conta Fernando Roumié.
O vocalista explica de onde vem o nome do grupo. “Costumamos brincar que a ex namorada de um dos integrantes da banda sempre dizia que ele se atrasava pra tudo. Ele sempre ‘demorava’. Como no repertório também tocávamos bastante músicas internacionais, fizemos a brincadeira de juntar o termo em Inglês ‘The’ com o ‘Morô’. Formando o som de ‘demorou’. Também sendo utilizado como uma gíria entre a gente e o nosso público, como por exemplo as expressões: ‘The Morô!, Fechou!, Já é!’”.
Lucas Thiago esclarece que, para cada ritmo das músicas que toca na The Morô, escolhe instrumentos adequados conforme a levada do som. O tecladista do grupo, Caio Furtado, que também é backing vocal da banda, diz que repensa as músicas que entram para o repertório durante os ensaios. “Mas a conclusão final sempre se dá durante os shows”, revela.
Quem vai pela primeira vez num show da The Morô pode se surpreender com a releitura que os músicos fazem com canções de gêneros do rock, pop e até do sertanejo. Eles têm o dom de transformar qualquer hit em axé music ou samba.
“Buscamos sempre fazer releituras de músicas das bandas mais consagradas. Dificilmente nós recebemos críticas ruins dos fãs desses grupos, sinal de que o que fizemos ou foi agradável ou não foi visto como um insulto, pois fazer releituras para o nosso estilo de composições de bandas como Los Hermanos, Raimundos, Charlie Brown, Nando Reis, entre outros, é algo bem delicado de abordar e agradar o público fiel desses artistas”, esclarece Fernando.
Mesmo com todo o profissionalismo, os músicos da The Morô ainda sentem na pele os desafios ao exercer a profissão de tocar na noite. Fernando acredita que músico é uma profissão como outra qualquer e que, portanto, deve ser respeitada como tal.
“Ocorre muito, não só aqui em Belém, de você cobrar um valor pelo seu show, tocar e no final o contratante não ter o dinheiro para fazer o pagamento do seu trabalho. Acredito que isso, além de falta de profissionalismo, é falta de respeito. Uma banda envolve muitas pessoas além dos músicos, que contam com o pagamento conforme o acertado, só que, infelizmente, nem sempre é o que acontece. Esse é só um exemplo, até Porque há muitas coisas que demonstram falta de respeito e desvalorização para com o trabalho do músico”, desabafa o vocalista.
“É fato de que os músicos precisam ser mais valorizados, sobretudo em nossa região. Acredito que o quesito que possui maior carência é justamente o fato de botar tudo no papel, assinando contrato e cumprindo com os termos do mesmo, dentro do prazo estabelecido. Para mim, isso é o em qualquer relação entre bandas e contratantes”, afirma Caio Furtado.
domingo, 15 de fevereiro de 2015
O poder da net de aproximar admiradores da poesia e do poeta
Foto: Arquivo Pessoal de Ronaldo Rosa |
A escrita já fazia parte da vida de Ronaldo Rosa desde quando ele ainda era um garoto, mas foi na adolescência que a poesia o agarrou de vez. Entre os anos de 2007 e 2008, a vontade de escrever o dominava. Vinícius de Moraes inspirou o poeta, que achava fantástico a maneira sutil de brincar com as palavras e os seus significados, habilidade essa que parece nunca ter faltado para o grande músico e compositor Vinícius.
Nas poesias de Ronaldo Rosa, ao menos as publicadas em seu blog, existe um complemento: a fotografia. O poeta explica de onde vem a paixão pela arte de eternizar momentos. "A fotografia sempre me interessou. A possibilidade de criar a luz sempre me seduziu. Fotografar para cinema e vídeo sempre foi um prazer, só que eu não conseguia tempo para fotografar com o instantâneo. A fotografia entrou na minha vida mesmo quando fui morar em São Paulo, em 2010, quando me vi com um tempo disponível e comecei a me dedicar".
A aprovação num concurso público trouxe o poeta de volta para as terras paraenses. A vaga era justamente para o profissional que dominasse a arte de fazer registros, daí em diante o poeta dedicou-se definitivamente à fotografia.
Ronaldo Rosa garante que escreve para si, mesmo quando suas poesias parecem ser feitas para os seus seguidores. "Acho que o público do blog se identifica, até as vezes acha que adivinhei o que a pessoa sentia. Por mais que caiba como uma luva para alguns, eu falo de mim, do meu sentimento, escrevo sobre o que eu vivo. O blog é biográfico, mas me completa perceber que outras pessoas se identificam com o que escrevo", revela.
O nascimento do blog
Foi com a intenção de arquivar os seus escritos que Ronaldo Rosa pensou em usar a internet, contudo, alguns amigos do poeta o aconselharam a usar o ciberespaço para divulgar suas poesias. Foi então que ele procurou os modelos pré formatados de blogs, geralmente sites mais fáceis de trabalhar o layout e também disponibilizados gratuitamente na internet. E em 2010 nascia o blog de poesias de Ronaldo. “É necessário compartilhar para o blog ter sua função, senão morre. Comecei a compartilhar com alguns amigos no Facebook e deu certo”, conta.
domingo, 1 de fevereiro de 2015
O Poeta e a blogosfera: Rodolpho Moraes
A internet à favor da difusão das obras literárias
Foto: Arquivo pessoal
Com o advento das novas tecnologias compartilhar é a palavra chave. Com a internet, a arte, agora é mais difundida. E se antes a leitura de obras literárias era restrita para quem não tinha acesso a uma biblioteca pública ou para quem tivesse condições financeiras de adquirir um livro, hoje, com as novas mídias sociais, só não lê quem não quer. E foi aproveitando os recursos de compartilhamento da blogosfera, que o poeta paraense Rodolpho Moraes resolveu criar o seu próprio domínio na net. Ele é um poeta blogueiro.
Rodolpho Moraes escreve desde a infância. Seu maior incentivo foi a avó Dora. Ela o presenteava com poesias escritas em pequenos pedaços de madeiras. “Essa influência de minha avó foi fundamental para todo esse processo poético da minha vida, pois pouquíssimas pessoas sabem da importância desses presentes para mim. Eu simplesmente achava belo a capacidade dela de ser simples e profunda, e ao mesmo tempo, delicadíssima com seus sentimentos. Além disso, meus pais sempre foram e são inspiradores. Tiveram o cuidado de me apresentar filmes, livros, músicas, artes em geral que, sem sombra de dúvidas, me levaram a ter essa vontade de fazer arte, de ser arte”, revela.
Já na vida adulta, quem deu o pontapé inicial para a carreira do poeta, inclusive incentivando-o a criar um blog, foi o também poeta, escritor e jornalista Ronaldo Franco. “Ele é o meu ‘manoamigo’. Foi o Ronaldo Franco que me alfabetizou e incentivou a publicar minhas composições. O Ronaldo foi o cara que, com seu jeito peculiar de ser, tal como um pai, me encorajou e me chamou de poeta pela primeira vez. Ele apresentou para mim autores, versos, prosas, vídeos e acima de tudo caminhos pelos quais eu poderia crescer poéticamente. Ele me mostrou a importância de lapidar meus próprios versos e a compreender que a poesia é um processo livre da alma”.
Foi em 2011 que o poeta criou o seu blog. Ele enxergou, através do exemplo do site do amigo Ronaldo Franco, a força que tem a internet para quem expressa os seus sentimentos por meio da escrita. “O bacana desse história é que o Ronaldo tem mais que o dobro da minha idade e usa o mundo virtual de uma forma extraordinária. Ele é o sessentão com a cabeça mais jovem que eu conheço”.
Para Rodolpho o retorno dos internautas é muito positivo. “Confesso que, no início, até me assustei com a rapidez desse retorno, pois a velocidade e a chance de estar no mundo inteiro tão rapidamente, me fascina e me inspira a produzir sempre mais”.
Rodolpho acredita que, a partir do momento em que as poesias são compartilhadas, “o mundo passa a ser o dono”. “Mesmo que seja aquele mundo ínfimo, de duas, ou dez pessoas que leiam a sua obra. A autoria, essa sim, é minha, mas a composição em si, suas interpretações, seus sentimentos, suas consequências, seus limites passam a ser desse mundo, ou seja, de todos que a lêem”.
As poesias de Rodolpho Moraes refletem tudo o ele que vive. Para o poeta elas (as poesias) são livres para existir. “Elas são atemporais para chegar e sair, são meros reflexos de mim e do que vejo, do que sinto e do que amo, do que desejo e do que odeio, são farpas da alma, são o desconexo do que ainda não compreendo e acima de tudo são o meu alívio, minha forma mais pura de relaxar e tornar-me verdadeiramente eu”, revela.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Israel Di Souza: o exemplo da atitude
Paraense criou a sua própria editora e já produziu livros e CDs
Foto de Carlos Borges
Esta reportagem não retrata a história de nenhum grande empresário do ramo fonográfico, mas mostra a luta de um paraense que resolveu lutar de frente contra as dificuldades financeiras para fazer a sua própria produtora: a Di Roxa Produções. Foi por causa da vontade de escrever e de cantar que Israel Di Souza, conhecido no cenário do movimento Hip Hop como Mais Amor, criou o seu próprio empreendimento cultural.
“Comecei a escrever na adolescência. Produzia livrinhos de poesias feitos de maneira artesanal (xerox). Tudo bem próximo da linguagem do rap. Na verdade, fazia os livrinhos por não ter como gravar no formato de músicas. Com o tempo passei a ter contato com programas de computador que me deram suporte pra gravar. Aí começou a Di Roxa Produções: gravando de forma caseira, primeiro minhas músicas, depois as músicas de vários rappers do Pará”, revela Israel.
Talvez o principal objetivo de criar a Di Roxa Produções era para gravar as músicas dos rappers que não tivessem possibilidades de fazer uma produção com mais qualidade. “Precisei fundar a produtora devido às faltas de alternativas de estúdios acessíveis e também pela necessidade de gravar e divulgar o Rap no Estado. Cerca de 15 diferentes grupos e rappers da cena do Hip hop paraense já gravaram na empresa. Desde 2009, a Di Roxa veio evoluindo. Adquiri equipamentos melhores e também estamos com uma estrutura de mais qualidade”.
Assinar:
Postagens (Atom)