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terça-feira, 2 de julho de 2013

Terceira edição da Revista Gotaz é lançada em Belém

Por Gotaz



Na próxima quarta-feira a Revista Gotaz ganha as ruas de Belém mais uma vez. E o terceiro número da publicação promete manter o espírito das anteriores, com um recorte bem produzido do que é feito de melhor nas artes visuais da Amazônia. São cem páginas de entrevistas, perfis, artigos de opinião, portfólios e novidades. 
O lançamento será realizado na galeria do Estúdio Gotazkaen, na travessa Ó de Almeida, 755, a partir das 19:33. A entrada é gratuita.


“Nesta edição conservamos a ideia de explorar ao máximo a diversidade. Reunimos temas e personagens que têm em comum o fato de residirem ou terem nascido na região, mas com visões e abordagens diferentes em seus respectivos trabalhos”, adianta Elvis Rocha, editor-chefe da publicação. 

Neste conceito de reunir artistas de diferentes matizes, a revista correu atrás da fotógrafa Paula Sampaio, premiada nacionalmente pelo registro do dia a dia dos menos abastados da região, que concedeu uma longa entrevista ao artista visual Emídio Contente, na qual fala da carreira, de jornalismo e da ligação com a terra que a adotou desde que deixou Minas Gerais, ainda nos anos 1970.

Outro destaque fica para o registro da obra do timboteuense Éder Oliveira. Nascido na região bragantina, o jovem artista, daltônico, vem construindo uma carreira baseada na mistura entre sensibilidade social e pintura, retratando a partir de recortes dos cadernos policiais de Belém a dura realidade dos excluídos da capital paraense. 

A Gotaz também propôs um desafio a dois artistas paraenses. O ilustrador Fábio Vermelho e o escritor Caco Ishak se reuniram para assinar, em parceria, “Eu, Cowboy meets Weird Works”, uma historieta com pitadas de nonsense que ocupa uma das áreas mais nobres da publicação, a que reúne na mesma tecla literatura e artes visuais. 

A novidade da edição ficou por conta da inclusão de uma obra a partir de convocação feita pela página da revista (www.gotaz.com.br). “Corações Vândalos”, de Rafael Fernandes, artista paraense criado em Manaus e que por muitos anos morou em São Paulo, foi o escolhido entre vários projetos enviados e ilustra as páginas finais da revista. 

“Nossa ideia era democratizar mais ainda a produção. Abrimos para as pessoas nos mandarem seus trabalhos e ficamos satisfeitos com a repercussão da iniciativa”, diz Daniel Zuil, diretor criativo da revista e um dos sócios-fundadores do Gotazkaen Estúdio.

Um panorama da Arte Digital produzida no estado desde os anos 1970; a obra de Júnior Lopes, que transforma retalhos velhos em ícones da cultura pop; o trabalho das crews que na periferia de Belém levam conscientização e arte à molecada, assim como artigos de opinião de gente como Gil Vieira, Keyla Sobral, Jack Nilson e Fabrício Mattos completam o mosaico proposto pela Gotaz para este trimestre. 

A Gotaz conta com o patrocínio da Fundação Nacional das Artes (Funarte) e seus 3.500 exemplares são distribuídos de forma gratuita em pontos da capital paraense e das Regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste do Brasil. 

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