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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Paloma Morgado: a nova poetisa paraense

http://www.camarabrasileira.com/capinha.jpg"Ler os poemas de Paloma Morgado Mendonça é perceber à flor da palavra. Que a palavra na poesia é extremada; nelas não há concessões, mesmo as mais sutis (...)".
Esse é um trecho do prefácio escrito pelo poeta paraense Jorge Andrade no livro "Crua e Nua" da poetiza, também paraense, Paloma Morgado Mendonça. Ela esperou um ano para ver o seu primeiro livro de poemas ser publicado em janeiro deste ano.
Mas já está com outro projeto, como revela a poetisa "O 'Arabel' é um livro infantil. Ele tem um fundamento moral. Foi inspirado, em parte, nos meu casal de filhos. Quem vai fazer as ilustrações é o cartunista paraense João Bento. Já está pronto há três anos. Só falta patrocínio". 



Apesar de lançar o seu primeiro livro aos 35 anos, Paloma Mendonça já escreve desde os nove. Suas influências são poetas paraenses Paulo André Barata, Denis Cavalcante, Jorge Andrade, entre outros. Eles apoiaram o trabalho da poetiza que confessou: "demorei para publicar esse livro com um certo receio de não ser bem aceito por esses renomados poetas paraenses".


O pai da poetisa, o também poeta paraense Sérgio Faciola de Souza Mendonça, foi um referencial para ela escrever seus poemas. "Meu pai me ajudou. Como ele é muito crítico em relação ao conceito do que é o poema, sempre me disse o que achava ser realmente válido mostrar. Eram 100 poemas, dos mais de 200 que ainda tenho guardados. Ele me ajudou a fazer a seleção dos poemas que deveriam ser publicados em 'Crua e Nua' ".


Paloma Mendonça está na sua terceira pós graduação. É formada em Administradão e Direito. Atualmente é servidora pública. Pretende cursar, um dia, Letras e Arte. E ressalta: "escrever é o meu prazer. Acho que quando você nasce com um dom tem que desenvolve-ló; tem que treinar. E foi isso o que fiz nesse anos todos. Escrevi".


Inspirações:
Paloma Morgado Mendonça disse que as suas inspirações para escrever poemas não tem hora para acontecer. Por isso, ela se previne e sempre anda com caneta e papel. "Ela (inspiração) surge a qualquer momento. As vezes vem em forma de pensamento que depois vou trabalhando, verificando qual palavra é melhor usar. Outras vezes os meus poemas já vem prontos. Só tenho que passar eles para o papel". A poetisa complementa: "eu acho que cada poema que escrevo tem que ter uma sintonia, uma harmonização".


"Agora, com o lançamento do meu primeiro livro, posso me considerar poetiza. Pois o meu trabalho foi 'aceito', digamos assim, pelo grupo seleto de poetas paraenses que são bastante críticos e exigentes em relação à qualidade que os poemas devem ter", finaliza.


Serviço:
Quem quiser adquirir o livro "Crua e Nua" da poetiza pode adquirir na loja Fox Vídeo (Tv. Dr Moraes, 584, Batista Campos)
Ou comprar no endereço: Tv. Tupinambás, 275, Batista Campos. 
Informações: (91) 8886-1776 / 8272-9422 / 3230-1830


Att, Senhorita Matos.

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