O curta-metragem paraense "Juliana contra o Jambeiro do Diabo pelo coração de João Batista", concluído em março deste ano, vai ser lançado em um dos mais importantes eventos do cinema: o Festival de Cannes, que será realizado nos dias 26 e 27 de maio, na cidade de Cannes (França).
Após o filme ser legendado para concorrer aos circuitos de festivais, foi escolhido por Cannes, o primeiro festival que os produtores enviaram a obra que tem 21 minutos.
Dirigido e escrito por Roger Elarrat com co-roteiro de Adriano Barroso, "Juliana contra o Jambeiro do Diabo pelo coração de João Batista" contou com a produção de mais de 50 profissionais.
Entre eles Téo Mesquita e Rafaela Fontoura (coordenação de produção), Emerson Bueno (coordenação de fotografia), Boris Knez (direção de arte), Leonardo Venturieri (Trilha Sonora), Lozansky Benur (edição), Sônia Penna (maquiagem), Antônio Mauriti (figurino), Otoniel Oliveira (arte gráfica), Camila Kzan (produção executiva), Dário Jaime (produção de elenco), entre outros.
O roteiro, escrito em 2006, foi premiado três anos depois em dois editais de produção de curta-metragem do Ministério da Cultura e da Petrobrás.
O diretor do filme, Roger Elarrat, disse que não esperava receber o convite para o Festival de Cannes, embora essa não seja a primeira vez que filmes do cineasta Roger Elarrat foram selecionados em festivais de cinema fora do Brasil.
"Eu estava confiante. Achava que iria ser selecionado porque foi um trabalho em que tudo deu certo. Contamos com uma equipe muito talentosa e dedicada. Não tivemos problema nenhum na realização. Mas fiquei surpreso. É algo muito grande participar de Cannes. Foi um impacto de qualquer forma", revela Elarrat.
Saiba mais sobre o filme
Filmado no centro histórico de Belém, pelas ruas da Cidade Velha, na Rodovia BR-316 e outras locações da cidade, é protagonizado pelos atores Leoci Medeiros (do grupo "Nós Outros"), Geisa Barra, Nani Tavares, Thiago Assis e André Luiz Miranda.
É um filme de suspense e mistério. Um romance ambientado que tem como cenário uma Amazônia ainda desconhecida pelo grande cinema brasileiro.
O que torna a obra diferente é a associação de elementos característicos da oralidade e música regional paraense em uma trama de temática universal. O filme foi feito para ser exibido para todos os públicos e em qualquer lugar. Ele faz um resgate cultural do contexto popular e tradicional paraense.
Clique aqui e saiba mais sobre o filme.
Att, Senhorita Matos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário