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terça-feira, 3 de abril de 2012

IAP promove Dia Nacional do Curta-metragem em Belém

Por Afonso Galindo





O Dia do Curta foi criado em 2011. A proposta nasceu da Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragista (ABD Nacional) e chegou ao IAP por sua associada local, a ABDeC Pará (Brasileira de Documentaristas e Curta-metragista do Pará) e foi imediatamente encampada pelo IAP na ocasião.
Dia Nacional do Curta-metragem no IAP IAP tem entrada franca e é aberto para públicos de todas as idades. Serão exibidos curtas em suas sessões, uma pela manhã ( as 9h) e outra à tarde (as 16h), no Teatrinho do IAP - Praça Justo Chermont, 263 (ao lado do Santuário de Nazaré).  Entrada franca.


Na ocasião, exibimos duas sessões, sendo uma pela manhã, voltada a alunos da Escola Estadual Barão do Rio Branco, que compareceu com 38 alunos. Exibimos animações resultantes da Bolsa de Experimentação e Pesquisa do IAP, de edições anteriores e que foi um sucesso. 

Na ocasião, desenvolvemos também um concurso de redação entre os participantes, buscando a reflexão e identificação pelos alunos participantes. A redação vencedora foi escolhida pelos professores da unidade de ensino e a ganhadora foi contemplada com um DVD com a cópia da programação exibida. No mesmo dia, numa parceria com a coordenação local do FESTIVAL DO CURTÍSSIMAS DA CLARO, foi lançado o edital, visando estimular a produção de conteúdo a partir de móbile.

A segunda sessão foi focada e contamos com a com parceria da ABDeC Pará, ABD Nacional/DIMAS BA (Departamento de audiovisual da Secretaria de Cultura da Bahia). Na ocasião exibimos pela primeira vez em Belém o primeiro curta-metragem feito por Glauber Rocha, intitulado “Pátio”, filme experimental produzido em Salvador de 1956. 

Em parceria com a ABDeC Pará exibimos “O Mundo de Célia”, doc-ficção produzido por realizadores locais e que contou com apoio do NPD Pará para sua produção.  

Este ano, iremos replicar a ação, porém, dando foco para realizadores da capital e de outros municípios como Ponta de Pedras, Canaã dos Carajás, Santarém Novo e claro a capital. 

Na primeira sessão, iniciaremos com o curta “Bois Voadores e Pássaros Andarilhos” de Luis Arnaldo Campos, que aborda, de maneira criativa e colorida, o universo do boi e do cordão de pássaros, este último inclusive sendo uma expressão de identidade popular somente encontrada em nosso Estado, com licença poética e resgate histórico, por ter a preocupação de reconstruir o movimento do boi antigamente em nossa cidade. 

O segundo, de Roger Elarrat, trás para a tela o imaginário urbano, com abordagem com técnica de animação consolidada e inteligente. O “Grade Balé de Damiana” que é de Santarém Novo é fruto de edital nacional do MINC/SAV, Revelando os Brasis, que oportuniza para realizadores de cidades de até 20 mil habitantes a produzirem audiovisual por meio de edital. Aborda, de maneira plástica e criativa o universo místico que envolve o Carimbó e uma posição “maldição”.

 Já “O Morto que Sabia Nadar” explora a veia cômica, de forma criativa e inusitada. Este é fruto do coletivo de Ponta de Pedras que neste momento desenvolve o projeto de um documentário. Para finalizar uma a animação que Andrei Miralha nos convida, de maneira poética, a olhar para nossa capital, Belém.

Na segunda sessão iniciamos com o “O Rapto do Peixe-boi”, de Cássio Tavernard. Com roteiro de Rodrigo Aben-Athar, este episódio da “TURMA DA POROROCA” e que surgiu a partir do realizador ser contemplado por uma Bolsa de Experimentação e Pesquisa do IAP (A Onda – Festa na Pororoca - 2004) conta a organização de uma festa de aparelhagem no fundo do rio. 

Em seguida, vamos mergulhar no universo denso e rico do escritor e cineasta Vicente Cecim, que apresenta dois títulos experimentais e uma nova proposta de utilização de novas mídias para produção audiovisual. Mas, também temos o Ver-o-Peso em evidência.

No documentário de Marcelo Rodrigues e Rosa Rocha vamos visitar e conhecer um ver-o-peso que todo paraense devamos conhecer, mas nem sempre tem a oportunidade. Para finalizar, a interpretação do realizador Carlos Alessander, de Canaã dos Carajás, de seu vídeo autoral feito com celular, que convida a reflexão do preço pelo progresso, que nem sempre é ponderado.

Todos estes são curtas-metragem e nos permitiram conhecer melhor o olhar e a produção existentes em nosso Estado, abordando temas e universos que nos são próprios.


Programação

 Dia Nacional do Curta-metragem 
Sessão às 9 horas
- Bois Voadores e Pássaros Andarilhos, de Luis Arnaldo Campos
- Visagem, de Roger Elarrat 
- Grade Balé de Damiana, de João Loureiro Jr.
- O Morto que Sabia Nadar, de Pedro Nicásio
- Muragens, Animação de Andei Miralha 


Sessão às 16 horas
- O Rapto do Peixe-boi, de Cássio Tavernard 
- Os Vagueantes, de Vicente Franz Cecim 
- Cheval O Sonho De Pedra, de Vicente Franz Cecim 
- Todo Dia é Dia de Feira, de Marcelo Rodrigues e Rosa Rocha
- O Custo do Progresso, de Carlos Alessander

Serviço:
Dia Nacional do Curta-metragem no IAP em duas sessões às 9h00 e as 16 h, no Teatrinho do IAP
Praça Justo Chermont, 263 (ao lado do Santuário de Nazaré) 
ENTRADA FRANCA
Contatos: 
Afonso Gallindo
4006-2924/8342-1531/9143-5111

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